Hoje vi um aviãozinho de papel voando sobre o céu do centro
da cidade.
Caindo... calmamente pairava, como se o mundo abaixo dele não estivesse com pressa.
E assim, deslizava num caminho tortuoso criado pelo vento, sem rumo, apenas deixando-se
levar.
Descendo por entre prédios, circundou a chaminé de um velho restaurante e antes de
cair, entrou em um vácuo criado por um ônibus que violentamente acabara de passar.
Caindo... calmamente pairava, como se o mundo abaixo dele não estivesse com pressa.
E assim, deslizava num caminho tortuoso criado pelo vento, sem rumo, apenas deixando-se
levar.
Descendo por entre prédios, circundou a chaminé de um velho restaurante e antes de
cair, entrou em um vácuo criado por um ônibus que violentamente acabara de passar.
Retomou, então, a sua trajetória em alguns segundos há mais de voo...
Circundou por entre pessoas e achou seu fim esbarrando-se em uma senhora que ignorou sua
presença, continuando o seu caminho.
Durante todo esse tempo senti o vento, apreciei os movimentos, os desenhos, as pessoas,
os edifícios e fumaças...
Mas, dentre todas, uma imagem não sai da minha cabeça: uma menina que de longe observava e ria ao ver sua pequena criação...
em um voo perene, sublime e quase eterno. Arthur Fernandes
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