Mas o que reinava era o silêncio.
Uma espécie de dor, que podia ser sentida na pele
Remoendo os corpos daquelas criaturas
No primeiro homem havia o silêncio da carne.
Seu corpo pouco se mexia... quase nada.
Sua boca trancada e seus olhos vidrados.
O segundo, do mesmo silêncio compartilhava.
Mas da boca do terceiro saiam espasmos de loucura
Onde se ouvia, em ruídos, o maior de todos os silêncios:
Um homem de espírito vacilante, fraco e vazio.
Arthur Fernandes
Ilustração: Arthur Fernandes
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