Coloquei ali
tudo o que precisava, não era muito, era o que por algum motivo, valeria pra
mim.
E andei...
andei até meus pés doerem.
Deixei pra
traz tudo... sabia que o caminho faria valer a pena.
Afinal, não
seria eu um turista passando pela vida, mais um peregrino que carrega em seu cerne,
penitencias, e não canso do meu constante movimento, pois estou em constante
crescimento.
Arthur Fernandes
Ilustração: Irisz Agocs
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