terça-feira, 4 de setembro de 2012

Peregrino.



Rasgo a camisa, pois me sufoca... e com nós, a transformo em carga.
Coloquei ali tudo o que precisava, não era muito, era o que por algum motivo, valeria pra mim.
E andei... andei até meus pés doerem.
Deixei pra traz tudo... sabia que o caminho faria valer a pena.
Afinal, não seria eu um turista passando pela vida, mais um peregrino que carrega em seu cerne, penitencias, e não canso do meu constante movimento, pois estou em constante crescimento.

Arthur Fernandes
Ilustração: Irisz Agocs

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